Estimativas apontam que em 2020, a quantidade de objetos interconectados passará dos 25 bilhões, podendo chegar a 50 bilhões de dispositivos inteligentes. Já o impacto econômico global deve chegar aos US$ 11 trilhões em 2025.
Esses números mostram a força dos objetos conectados à internet no nosso dia a dia e como será isso no futuro e os seus efeitos sobre a sociedade serão debatidos no lançamento do novo livro publicado pela Editora FGV em parceria com a FGV Direito Rio, “A internet das coisas”.
Escrito pelo professor Eduardo Magrani, o livro será lançado no próximo dia 19 de junho, às 19h, na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon, Rio de Janeiro, com um bate-papo com Eduardo Peixoto, do Instituto CESAR em Recife e a Caitlin Sampaio, da PUC Rio.
Com 95% do mundo coberto por redes de celular e 84% com acesso à banda larga, somado ao rápido crescimento das redes 4G e 5G, o mundo segue o caminho sem volta de estar cada vez mais conectado, e, assim como as pessoas, tudo a nossa volta também passa a estar “logado”.
A Internet das Coisas é basicamente o termo para o aumento da comunicação das máquinas pela internet, o desenvolvimento de utensílios e microdispositivos que por sensores e outras tecnologias captam dados a partir de seu ambiente, tornando-se parte integrante da internet em prol das facilidades da vida moderna.
“Cada vez mais as informações que circulam pela Internet não serão mais colocadas na rede tão somente por pessoas, mas por coisas e algoritmos dotados de inteligência artificial que trocam dados e informações entre si, formando um espaço de conexões de rede e informações cada vez mais automatizado”, afirma Eduardo Magrani.
Contudo, há ainda um longo caminho pela frente: metade da população mundial permanece sem acesso à internet banda larga; é a mesma parcela de pessoas sem conexão no Brasil. Apesar do cenário, o horizonte é promissor para o avanço das tecnologias digitais no país, que tem um dos mercados mais relevantes no segmento tecnológico. O governo federal iniciou recentemente uma discussão acerca da Internet das Coisas — geralmente referida sob o acrônimo IoT (Internet of Things) — e, como resultado dessa discussão, um Plano Nacional para a IoT vem sendo debatido.